A Devir Brasil lançou nesta quarta-feira (17) a tradução do livro Atlântida: O Continente Perdido do romancista inglês C. J. Cutcliffe Hyne.
Publicada originalmente de forma seriada entre junho e dezembro de 1899, na Pearson’s Magazine, essa obra de fantasia é considerada um clássico entre as releituras sobre o mito do desaparecimento de Atlântida. A obra já foi reeditada diversas vezes, mas esta é a primeira vez que uma versão brasileira é lançada.
Sinopse
Considerado por muitos a maior obra sobre Atlântida, “O Continente Perdido” é uma saga arrebatadora e empolgante dos últimos dias de uma terra condenada. Atlântida, no ápice de sua glória, era uma sociedade inalcançável. Ela estabeleceu colônias no Egito e na América Central e suas poderosas embarcações patrulhavam os mares. Os clérigos de Atlântida canalizavam os poderes elementares do universo e um poderoso monarca governava a partir de uma cidade incrivelmente linda, formada por pirâmides e templos resplandecentes ao redor de sua montanha sagrada.
A poderosa Atlântida está decadente por causa da corrupção. A possibilidade de uma rebelião aumenta a cada dia, bem como as profecias de um destino sombrio. A antiga e a nova Atlântida colidem em um embate que logo afetará o destino de toda uma civilização.
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O livro possui 256 páginas no formato brochura.
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Atlântida
O primeiro relato conhecido sobre o suposto continente perdido vem do filósofo grego Platão, tornando-se motivo de discussões por gregos e, posteriormente, por romanos na Antiguidade. O tema acabaria caindo em um relativo esquecimento na Europa durante a Idade Média. No entanto, voltaria a ocupar o imaginário do europeu na Idade Moderna através dos humanistas.
Atlântida teria sido uma civilização muito à frente materialmente de suas contemporâneas, mas decadente pelo aprofundar do próprio processo civilizatório. Hoje, a lenda do continente perdido é objeto de diversas publicações, filmes, jogos etc., inspirando muitos a especularem sobre sua localização original, bem como a de suas ruínas submersas.