Tuatha de Danann (folk metal celta – Brasil) lançou um lyric video da música Warrior Queen, bem como a imagem da capa de seu próximo álbum.
Warrior Queen conta com Daísa Munhoz (Vandroya) como vocalista convidada e é uma homenagem a todas as mulheres.
“Esta canção fizemos em homenagem às mulheres que já nascem tendo mais batalhas a lutar e obstáculos a vencer. Um saravá pra todas Rainhas Guerreiras, de Boudica à mais prosaica mulher contemporânea. Vocês são muito mais fortes que nós homens! Saravá!”
O vídeo foi ilustrado por Carlos Arias, enquanto o vídeo foi produzido por Raoni Joseph.
A música foi retirada do álbum The Tribes of Witching Souls, que acaba de ser lançado na Europa pelo selo alemão Trollzorn Records. No Brasil, ele foi lançado no ano passado pelo selo Heavy Metal Rock em digipack-CD e pode ser encontrado na Amazon.
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O Tuatha de Danann também revelou a capa de seu próximo álbum, In Nomine Éireann, que contará com oito versões folk metal de canções tradicionais irlandesas, bem como duas faixas inéditas. A capa foi ilustrada por Paulo Oliveira com arte por Rodrigo Barbieri.
O vocalista e instrumentista Bruno Maia falou sobre a inspiração para a arte da capa.
A arte tem como inspiração a Art Nouveau do Mucha e traz uma harpa talhada em uma árvore sendo tocada por uma mulher que representa uma deusa, a deusa mãe da Irlanda e dos Tuatha de Danann, Dana ou Danú. Vemos, na verdade, três mulheres que simbolizam as três faces da deusa: a virgem, a mulher e anciã. O número 3 era sagrado para os celtas, povo que habitava a Irlanda, por representar o passado, presente e futuro; nascimento, vida e morte ou vida, morte e renascimento; o corpo, a mente e o espírito entre outros significados.
A harpa ainda é um símbolo nacional da Irlanda, quer coisa mais legal que isso!? O símbolo de um país ser um instrumento musical? Ainda mais, um instrumento musical que denota luta!? A resistência ante a tirania!? A Irlanda sofreu por longos séculos os horrores do colonialismo, foi uma colônia britânica, e durante um tempo as harpas foram proibidas e queimadas e muitos harpistas e bardos executados, pois atribuíam poderes mágicos e pagãos ao instrumento além de muitas mensagens políticas terem sido transmitidas através do canto acompanhado pela harpa. Tudo a ver! Magia, política e música!”
O álbum será lançado ainda este mês pelo selo Heavy Metal Rock, após uma campanha de financiamento coletivo, com a qual você ainda pode contribuir.
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