Nils Blommér nasceu em 1816 em Blommeröd, na província histórica da Escânia, extremo-sul da Suécia. Foi registrado como Nils Johan Olsson. Teve uma carreira relativamente curta, pois veio a falecer aos 36 anos em decorrência de uma pneumonia aguda.
Blommér iniciou a sua carreira como um aprendiz do pintor Magnus Körner em Lund, onde começou a experimentar a pintura de retratos aos 20 anos de idade. Em 1839, ele já havia obtido algum reconhecimento por suas obras, o que possibilitou que ele poupasse dinheiro suficiente para mudar-se para Estocolmo, onde adotou a alcunha Blommér e ingressou na Academia Real Sueca de Artes.
Blommér foi bastante influenciado pelas correntes artísticas e ideológicas de sua época. O resgate do passado mitológico europeu era uma constante no Romantismo do século XIX. Não foi diferente na Suécia, levando o pintor a retratar figuras do folclore nórdico, como os elfos, inseridos no ambiente natural de seu país. Uma obra que o marcou muito foi a tradução sueca de Esaias Tegnér do épico islandês A Saga de Frithjof. Foi essa inspiração que o levou a querer tomar parte na criação de uma nobre arte tipicamente sueca.
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Após vencer repetidas vezes prêmios acadêmicos por sua obra, recebeu uma generosa bolsa de estudos em 1847 para viajar ao exterior. Nesse mesmo ano, viajou pela Alemanha. Lá, foi contagiado pelo pujante Romantismo do país presente na literatura, na música e nas artes plásticas. Passou um tempo em Paris, onde foi orientado pelo pintor academicista Léon Cogniet. Em novembro de 1852 acabou indo parar na Itália, onde se casou com a finlandesa Edla Gustafva Jansson, também pintora. Apenas menos de três meses depois, contraiu pneumonia e faleceu em Roma, em fevereiro de 1853.
Hoje, sua obra está exposta nos principais museus da Suécia.